domingo, 21 de novembro de 2010

Reconhecendo equipamentos

A comunicação entre os equipamentos radiológicos em uma rede se dá através dos protocolos DICOM e HL7. Sendo DICOM o padrão de imagens e HL7 o de informações demográficas.

Porém, para que estes equipamentos se reconheçam numa rede, é necessário algumas informações importantes de identificação. Sendo elas:
  • IP: ip do equipamento ou modalidade;
  • AETitle: Hostname do equipamento ou a identificação do equipamento (contatar fabricante para obter tal informação). Vale lembra que esta informação é Case Sensitive;
  • Porta: porta liberada para comunicação entre os equipamentos (também fornecido pelo fabricante da modalidade).
Com estas informações é possível estabelecer a comunicação na rede PACS.  Enquanto numa rede comum se utiliza do comando ping para verificar se o equipamento está na rede, numa rede PACS se utiliza o DICOM ping. O DICOM ping verifica se é possível estabelecer conexão com o IP, Porta e AETitle informados.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Modalities

São considerados Modalidades os equipamentos que integram a rede PACS. Por exemplo, o CT, o CR e a MR são exemplos de modalidades. A WorkList, também chamada de Modality Worklist não é essencialmente uma modalidade, mas sim um item que fornece informação para as modalidades.

É interessante o PACS Admin compreender como as modalidades funcionam. Abaixo alguns vídeos que mostram cases interessantes:

DR:



CT:



MR:

domingo, 31 de outubro de 2010

WorkList

Instituições que desejem trabalhar com digitalização de imagens devem tomar cuidado para não ter o processo de aquisição de imagens prejudicado pela demora na digitação dos dados do paciente. Quando se fala em imagens radiológicas digitalizadas, fala-se automaticamente de dois protocolos de comunicação: HL7 (Health Level 7) e DICOM (Digital Imaging an COmmunication in Medicine). É através destes protocolos que os equipamentos e os softwares conversam em um rede de imagens.
O que acontece é que o HIS, normalmente, não conhece este tipo de comunicação. Sendo assim, a recepção cadastra o paciente no sistema e o técnico de radiologia tem que o recadastrar nos equipamento. A questão é: como manter uma padronização nas informações digitadas pelas recepcionistas e pelos inúmeros técnicos?

A resposta é só uma: fazer os dados da recepção chegarem aos equipamentos automaticamente. E isto é feito com a WorkList.

A WorkList é responsável por pegar os dados do HIS, gerar os dados para o RIS e encaminhar, via HL7, para os devidos equipamentos. Dependendo do equipamento a WorkList pode gerar um Flat File (.xml) ou enviar os dados por comunicação via socket.

Abaixo está uma WorkList que mostra a exportação dos dados dos pacientes para as modalidades.
Desta forma, os técnicos não precisam digitar tais informações, o que diminui o tempo de atendimento do paciente e, consequentemente, a fila de espera.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Qual a vantagem de se ter um PACS?

Implantar um PACS pode se tornar uma atividade bastante morosa dependendo do tamanho da empresa, dos profissionais envolvidos e do objetivo da diretoria.
As vantagens de se ter um PACS bem implantado são inúmeras, dentre elas:
  • Diminuição ou eliminação da impressão dos filmes;
  • Retirada da câmara escura (filmes impressos em uma Dry) ;
  • As imagens passam a ser digitais;
  • Imagens podem ser manipuladas diretamente em monitores;
  • Melhor qualidade do laudo e diagnóstico;
  • Gravação das imagens em mídias portáteis;
  • Envio das imagens por e-mail ou para qualquer outro meio eletrônico de comunicação;
  • Distribuição das imagens pelos diversos equipamentos que conversam em DICOM;
  • Busca de exames anteriores do paciente.
 Em um mundo ideal, a eliminação do filme é desejável, porém inúmeros fatores impedem que este desejo se torne realidade. É sempre bom gerenciar risco, assim, deve-se manter uma impressora Dry sempre preparada para atender em situações adversas.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O PACS Administrator: Quem é este profissional?

Em termos gerais, o PACS Admin é aquele profissional responsável pela administração e integração dos serviços que utilização PACS. Serviços leia-se Softwares.

Porém o que realmente ocorre é que este profissional passa a ser o responsável por tudo onde a palavra PACS é utilizada. Seja no treinamento para médicos, seja na compra de novos equipamentos, seja na adequação das rotinas dos setores em questão.

Dentre as atividades de um PACS Admin estão:
  • Acompanhamento dos serviçoes dos servidores (PACS, RIS e Worklist)
  • Criação de um fluxo de armazenamento de imagens (On-line, Near-line e Off-line)
  • Ajustes nos cadastros dos pacientes nas bases PACS e RIS
  • Integração do RIS / HIS e PACS através do Worklist
  • Acompanhamento da expansão dos serviços
  • Acompanhamento do uso de disco nos servidores
  • Auxílio no treinamento dos médicos (Radiologistas e visualizadores)
  • Preparação de um ambiente para laudos
  • Preparação de equipamentos para utilização nos setores
  • Configuração de alguns equipamentos de imagens (CT, CR, US ...)
  • Auxílio dos técnicos de radiologia na utilização dos equipamentos
Na maior parte das instituições, este profissional é de TI, porém nada impede que um técnico de radiologia ou qualquer outro profissional se especialize na área. Porém este deve ser devidamente treinado para dar suporte imediato a todas ferramentas.

Sendo assim, o PACS Admin tem papel fundamental na implantação do PACS e, dependendo da instituição e do projeto, é interessante que ele tenha contato direto com a diretoria para o alinhamento e planejamento da implantação.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Começo de Tudo

Como todo ser humano normal, o assunto PACS inicialmente assusta pela sua especificidade, importância e introdução de novos conceitos. Além disso, não há como disassociar o PACS do mundo Bio-Imagem, sendo assim, esta sigla de 4 letras passa a agregar uma sopa de letras que confude ainda mais a cabeça de qualquer profissional. Dentra estas abreviações estão o RIS, HIS, LIS, CR, CT, MR, PET/CT, DR e inúmeras outras.
O profissional capacitado a gerenciar o PACS deve conhecer estas siglas e as rotinas de uma Bio-Imagem. Segue abaixo os significados de algumas destas siglas:

CR, CT e MR são as siglas universais que se referem às modalidades de Raio-x, Tomgrafia Computadorizada e Ressonância Magnética, respectivamente. Sendo estes responsáveis pela aquisição das imagens digitais que serão armazenadas no PACS. Na vida real, o tomógrafo recebe o nome de CT, o antigo raio-x vira CR e assim por diante. Até os exames passam a ser renomeados por estas siglas: tomografia de crânio vira CT de Crânio. Abaixo estão as fotos de alguns equipamentos:
CR


MR


CT

RIS, HIS e LIS nada mais são do que o sistema Radiológico (onde são digitados os laudos e, dependendo da instituição, é feita a recepção e o faturamento dos exames), o sistema Hospitalar (onde o paciente e sua vida é cadastrada ) e o sistema de Laboratório (onde exames de laboratório e resultados são cadastrados). Estes sistemas podem e devem conversar entre si para prover o máximo da informações para o corpo clínico das instituiçoes.

E o famoso PACS? O que ele é?
O PACS nada mais é que o sistema que provê o armazenamento e distribuição das imagens vindas das modalidades (CT, CR, MR, PET/CT, US). Estas imagens são armazenadas em um servidor e podem ser acessadas por toda uma instituição (seja ela um hospital ou clínica).
Para que haja integração entre o PACS e o RIS/HIS é necessário um aplicativo que converta as mensagens para um padrão que o PACS compreenda (HL7) . Este programa é conhecido como WORKLIST, o qual envia para as modalidades os dados demográficos dos pacientes que irão realizar os exames. As modalidades então, integram esta mensagem às imagens adquiridas e encaminham para o PACS no formato DICOM (DIgital COmmunication in Medicine).